Não é à toa que temos uma variedade tão grande de pastas. Isso não é apenas uma questão de preferência e as nonnas italianas sabem bem! Longas ou curtas, finas ou largas, cada massa pede um tipo de molho específico. Ensinamos a você como fazer as melhores combinações.
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Massa e molho formam uma das duplas mais amadas da gastronomia mundial. A união desses dois itens é tão comum na cozinha que, muitas vezes, nem pensamos, só fazemos, não é mesmo? Mas os italianos – e especialmente as nonnas – sabem das coisas! Se existe tanta variedade de pastas no mercado não é à toa. Cada uma delas combina mais com um ou outro tipo de molho.
As massas podem ser longas ou curtas, de espessura mais fina ou larga, lisas ou texturizadas e ter diferentes formas. Já os molhos vão dos mais líquidos aos mais encorpados, dos mais suaves aos intensos. Vamos entender como fazer as melhores harmonizações para criar pratos equilibrados e cheios de sabor?
Começamos pelo básico: pomodoro ou molho sugo. É aquele tipo de receita que pode ser simples, mas que, bem feita, ninguém resiste! Ele pode ser preparado em casa, com tomates frescos ou tomates pelados enlatados, e levar aquele tempero caprichado. Combina com massas longas, como espaguete e talharim, mas também é boa companhia para o nhoque de batatas. Para incrementar, umas folhinhas de manjericão e queijo parmesão ralado vão muito bem.
Outro molho tradicional no dia a dia do brasileiro é o bolonhesa. Tendo como ingredientes principais o molho de tomate e carne bovina moída, ele pede massas longas, porém mais largas que o espaguete. O tagliatelle e o parppardelle são boas sugestões para harmonizar com esse molho mais robusto. Em formato de concha, o conchiglie é outra opção para o bolonhesa, que também não pode faltar na receita clássica da lasanha.
Mais encorpado, o bolonhesa pede massas mais largas
Feito com gemas de ovos, queijo pecorino (ou parmesão), guanciale (a bochecha do porco, que pode ser substituída por pancetta ou bacon) e pimenta do reino, esse molho aveludado e de sabor mais potente vem ganhando o paladar dos brasileiros. Além do espaguete, muito utilizado nessa receita, o penne, o seu “primo” rigatoni e o orichiette (que lembra uma pequena orelha), têm formatos adequados para reter o molho.
Quem não ama um molho pesto? Esse clássico italiano que leva folhas de manjericão, pinoli (nozes são alternativa), alho, queijo parmesão, azeite de oliva é saboroso, muito aromático e uma opção mais fresca para acompanhar massas. As mais finas e longas, como linguine e fettuccine, vão bem com pesto, que também pode escoltar massas mais delicadas, como o farfalle, a famosa gravatinha, e o nhoque.
Molho pesto é uma opção saborosa, aromática e mais fresca para massas como farfalle
Criado em Roma, no início dos anos 1900, pelo restaurateur Alfredo Di Lelio, o Fettuccine all’Alfredo alcançou fama mundial – e até hoje é carro-chefe do restaurante romano Alfredo. O molho leva apenas manteiga e queijo parmesão e um pouco da água do cozimento da massa, mas hoje é comum a adição (desnecessária?) de creme de leite. A receita original é com fettuccine, mas o pappardelle pode ser uma alternativa.
Fettuccine all'Alfredo foi criado em Roma no ínicio de 1900
O molho branco – também chamado de bechamel – é bastante versátil na cozinha. A base é de leite engrossado com farinha trigo e manteiga, além de noz-moscada e pimenta do reino, mas há quem goste de acrescentar queijo ou creme de leite, por exemplo. As massas curtas são mais recomendadas para esse molho cremoso, como o parafuso, o penne e o caracolino, muito conhecido pelo Mac & Cheese, prato norte-americano de macarrão com queijo gratinado.
Está sem tempo ou sem inspiração de preparar um bom molho? Vá de alho e óleo. Claro que você pode incrementar com outros ingredientes, como pimenta, salsinha e até verduras e legumes – espinafre e brócolis ficam ótimos! Menos encorpada, essa opção combina com massas longas e mais finas, como espaguete, espaguetine e linguine.
Agora é só colocar - literalmente – a mão na massa e escolher a massa perfeita para seu molho!
*Foto de capa: Molho pomodoro - ou sugo - combina com massas longas e também com nhoque
A união do feijão com farinha de mandioca e toucinho criou um dos pratos mais conhecidos da culinária brasileira. Feita com alimentos secos e duráveis, a receita vem do período colonial, quando os tropeiros viajavam longas distâncias pelo país transportando mercadorias no lombo de mulas.
Umas das maiores influências da gastronomia do Pantanal vem da alimentação das comitivas pantaneiras, responsáveis por guiar os gados para áreas mais altas no período de cheias. Cercada por rios, a região também tem forte presença de peixes de água doce na culinária, além de carnes de caça e frutas típicas.
Todo folião experiente sabe: para aguentar os quatros dias de folia – mais as festas do pré e pós-Carnaval – não se pode descuidar da ingestão de líquido e de uma boa alimentação. Por isso, fizemos uma lista de restaurantes para quem vai acompanhar os desfiles nos sambódromos de São Paulo e Rio de Janeiro ou curtir os blocos pelas ruas das cidades.
É mandioquinha ou batata-baroa? Pão francês ou pão de sal? Geladinho, sacolé ou chup-chup? Um mesmo alimento pode receber nomes bem diferentes no Brasil a depender da região em que é consumido. Que nome você dá a eles?
Apesar de terem o mesmo nome e alguma semelhança no modo de preparo, cuscuz nordestino, cuscuz paulista e cuscuz de tapioca são pratos bem diferentes. Cheia de afeto e de memórias, a tradicional receita surgida há muitos séculos no noroeste africano conquistou o paladar do brasileiro, ganhando diferentes versões. Vamos conhecê-las?
Com influências indígenas, portuguesas e africanas, a moqueca é um dos pratos mais conhecidos do Brasil. O saboroso ensopado, geralmente à base de peixe ou frutos do mar, pode ser preparado à moda baiana, capixaba ou paraense, desde que seja na panela de barro! Qual é sua versão favorita?
Você pode não saber quem foi Oswaldo Euclides de Sousa Aranha, mas é possível que já tenha comido o PF que ganhou o nome deste político gaúcho. Além do “Filé à Oswaldo Aranha”, outros pratos brasileiros receberam o nome de personagens reais que criaram ou inspiraram as receitas famosas.
Cozida, frita, em forma de purê ou farinha, a mandioca está presente no dia a dia da mesa do brasileiro, indo do café da manhã ao jantar. Você conhece a história desse tubérculo cultivado há milhares de anos na América do Sul e considerado o alimento do século 21 pela ONU?
Será que existe um tipo de panela adequado para o preparo de cada alimento? Ah, existe, sim! A matéria-prima da panela pode influenciar no tempo de cozimento, no sabor do prato e até na saúde de quem consome a comida preparada.
Não adianta procurar. Você não vai conseguir comprar um pão francês na França e também não encontrará nenhum beirute no Líbano, ou palha italiana na Itália. Isso porque esses e outros alimentos com jeitão estrangeiro foram criados aqui mesmo no Brasil.
Não tenha medo: nem todas as pimentas são ardidas. No Brasil, temos uma grande diversidade de espécies, que podem realçar os aromas e sabores dos seus pratos. Conheça mais sobre nossas pimentas nativas e descubra qual combina com seu paladar.
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